quarta-feira, 24 de junho de 2020

1º BIMESTRE - O QUE É ALFABETIZAÇÃO? ATIVIDADE

A PROFESSORA DO 1º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL VAI FAZER UMA FESTA JUNINA VIRTUAL COM A TURMINHA.
MAS ANTES DA FESTA, ELA ESTÁ TRABALHANDO DIVERSOS TEXTOS:

MÚSICAS
RECEITAS
CARTAS
CONVITES
ETC.

OLHEM SÓ ESSE MODELO DE RECEITA:

IMAGEM RETIRADA DO SITE PINTEREST.

ELA TRABALHOU A LEITURA DA RECEITA, CONFECCIONOU O BOLO DURANTE UMA AULA ONLINE. ENSINOU A MEDIR, TRABALHOU A ORIGEM DOS ALIMENTOS, PEDIU QUE AS CRIANÇAS PEGASSEM EMBALAGENS DESSES INGREDIENTES E VERIFICASSEM AS INFORMAÇÕES PRESENTES COMO: PESO, COMPOSIÇÃO, DATA DE VALIDADE ETC.

ELAS ESTÃO SE APROPRIANDO DA LEITURA E DA ESCRITA E AO MESMO TEMPO A PROFESSORA ESTÁ TRABALHANDO A FUNÇÃO SOCIAL DA ESCRITA E DA LEITURA, OU SEJA, SABER  APLICAR, UTILIZAR ESSAS FERRAMENTAS NO COTIDIANO. ESSA PRÁTICA É UMA PRÁTICA DE ALFABETIZAÇÃO E  _________________________________

1º BIMESTRE - O QUE É ALFABETIZAÇÃO?

sexta-feira, 19 de junho de 2020

SOBRE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO


ALUNA JESSICA 

Alfabetização
A alfabetização é quando o indivíduo aprende a ler e escrever, ele é capaz de codificar e decodificar as letras, mas ele não consegue usar isso para fazer interpretações de textos, discursos etc. É o que chamamos de alfabetizado não funcional.

Letramento
O letramento é quando o indivíduo vai além de ser alfabetizado ele consegue usar esse conhecimento no contexto social, consegue interpretar textos, consegue fazer discursos, consegue entender a televisão , jornais , revistas , uma pessoa letrada é aquela que sabe ler e a escrever e utiliza isso no seu dia-a-dia .

quinta-feira, 18 de junho de 2020

RELATO DOS ALUNOS SOBRE O MENINO QUE APRENDEU A VER

RELATO DOS ALUNOS SOBRE

O MENINO QUE APRENDEU A VER

ALUNO MATEUS 2ª SÉRIE
PARABÉNS, MATEUS! DA PLATAFORMA PARA O BLOGSPOT!!!
O MENINO QUE APRENDEU A VER

Resumo da história: O menino que aprendeu a ver

O título da história já nos dá diversas pistas sobre o que se trata a história. A história retrata um menino que estava sendo alfabetizado, estava aprendendo a ler. Ele enxergava cada placa e derivados na rua como meros desenhos. Via tantas placas nas ruas que isso foi se tornando tão comum que parou de prestar atenção aos meros desenhos.
Foi passando um tempo, e ele voltou a prestar atenção nas placas, pois, já não se tratava de meros desenhos que estavam nas placas. Ele aprendeu a decifrar tais desenhos que se tornaram letras e algumas letras juntas tinha um significado. Ele aprendeu a ler os desenhos nas placas, e também sabia o significado. Logo, ele aprendeu a ver os desenhos de uma forma que ele não via. Então, ele começou a enxergar as placas como todos enxergavam.

sexta-feira, 12 de junho de 2020

1º BIMESTRE - O QUE É ALFABETIZAÇÃO?


Livro Alfabetização e Letramento
Magda Becker Soares
Antônio Augusto Gomes Batista



O termo alfabetização significa a apropriação de uma tecnologia (escrita) de representação da linguagem humana. Podemos dizer que é a apropriação do código linguístico. Esse domínio do código envolve conhecimentos e procedimentos relacionados ao funcionamento desse sistema de representação quanto às capacidades motoras e cognitivas para manipular os instrumentos e equipamentos de escrita.

“Conhecimentos e procedimentos:
a escrita alfabético ortográfica é um sistema de representação; ele se distingue de outros sistemas de representação, como o desenho; ele representa certas propriedades do signo linguístico; sua utilização envolve uma automatização das relações entre o escrito e aquilo que representa.
Capacidades motoras e cognitivas:
habilidades de ler e escrever seguindo a direção correta da escrita na página, habilidades de uso de instrumentos de escrita (lápis, caneta, borracha, corretivo, régua...), aprendizagem de uma postura corporal adequada na leitura e na escrita, aprendizagem da caligrafia.”
(Página 24)

O nosso sistema de escrita é o Sistema de Escrita Alfabética.
Alfabetização -  É esse processo de apropriação desse sistema.

1º BIMESTRE - O QUE É LETRAMENTO?



Livro Alfabetização e Letramento
Magda Becker Soares
Antônio Augusto Gomes Batista
(Página 47 – 51)
O que é Letramento?
O conceito de letramento surgiu de uma ampliação progressiva do próprio conceito de alfabetização.
O Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa apresenta a seguinte definição estrita de alfabetização.
Ela é o “ato ou efeito de alfabetizar, de ensinar as primeiras letras”.
Assim, uma pessoa alfabetizada é entendida como aquela que domina as “primeiras letras”, que domina as habilidades básicas ou iniciais do ler e do escrever.
Ao longo do século XX, porém, esse conceito de alfabetização foi sendo progressivamente ampliado, em razão de necessidades sociais e políticas, a ponto de já não se considerar alfabetizado aquele que apenas domina o sistema de escrita e as capacidades básicas de leitura e escrita, mas aquele que sabe usar a linguagem escrita para exercer uma prática social em que essa modalidade da língua é necessária.
Essa ampliação do conceito de alfabetização se manifesta, por exemplo, nos Censos.
Leia o texto abaixo, de Magda Soares, sobre como os Censos foram progressivamente ampliando seu conceito de alfabetização:
A ressignificação do conceito de alfabetização nos Censos
... até os anos 40 do século passado, os questionários do Censo indagavam, simplesmente, se a pessoa sabia ler e escrever, servindo, como comprovação da resposta afirmativa ou negativa, a capacidade de assinatura do próprio nome.
A partir dos anos 50 e até o último Censo (2000), os questionários passaram a indagar se a pessoa era capaz de “ler e escrever um bilhete simples”, o que já evidencia uma ampliação do conceito de alfabetização: já não se considera alfabetizado aquele que apenas declara saber ler e escrever, genericamente, mas aquele que sabe usar a leitura e a escrita para exercer uma prática social em que
a escrita é necessária. Essa ampliação do conceito revela-se mais claramente em estudos censitários desenvolvidos a partir da última década, em que são definidos índices de alfabetizados funcionais (e a adoção dessa terminologia já indica um novo conceito que se acrescenta ao de alfabetizado, simplesmente), tomando como critério o nível de escolaridade atingido ou a conclusão de um determinado número de anos de estudo ou de uma determinada série (em geral, a quarta do ensino fundamental), o que traz, implícita, a ideia de que o acesso ao mundo da escrita exige habilidades para além do apenas aprender a ler e a escrever. Ou seja: a definição de índices de alfabetismo funcional utilizando-se, como critério, anos de escolaridade, evidencia o reconhecimento dos limites de uma avaliação censitária baseada apenas no conceito de alfabetização como “saber ler e escrever” ou “saber ler um bilhete simples”, e a emergência de um novo conceito, que incorpora habilidades de uso da leitura e da escrita desenvolvidas durante alguns anos de escolarização.
(Soares, M. Alfabetização: a ressignificação do conceito. Alfabetização e Cidadania. Revista de Educação de Jovens e Adultos. RaaB, n. 16, julho 2003, p.10-11.)
Na imprensa e em muitas pesquisas, a expressão alfabetismo funcional é usada como sinônimo da palavra letramento.
ATIVIDADE - leia
a) De acordo com o Censo de 2000, cerca de 14% da população brasileira com 15 anos ou mais é analfabeta. De acordo com o mesmo Censo, cerca de 25% da população com a mesma faixa etária seria analfabeta funcional. Com base no texto acima, responda:
1 - O que é que, segundo dados coletados em 2000, 14% da população brasileira jovem e adulta não sabia?
R: 14% da população não dominavam o sistema de escrita; 25% dominavam o sistema de escrita, mas não faziam uso desse conhecimento em práticas sociais de leitura e escrita (não eram letrados).
2 - O que é que, segundo dados coletados em 2000, 25% da população brasileira jovem e adulta não sabia? Utilizar a escrita e a leitura nas situações do cotidiano, enquanto ferramentas sociais. Ou seja, utilizá-las em uma dimensão de suas funções sociais.

b) Uma pesquisa realizada bienalmente – o INAF – apreendeu, em 2001, os seguintes indicadores de alfabetismo da população brasileira entre 15 e 65 anos, por meio de um teste de habilidades de leitura:
O INAF - Indicador Nacional de Alfabetismo Funcional - é uma pesquisa desenvolvida pelo Instituto Paulo Montenegro e por Ação Educativa. É feito por amostragem e se baseia na aplicação de um teste de capacidades de leitura e de um questionário sobre as práticas de escrita e leitura da população. O termo alfabetismo, utilizado no INAF, é sinônimo de letramento.
TABELA: Classificação da população segunda a condição de alfabetismo
Analfabetismo 9%
Alfabetismo – nível 1 31%
Alfabetismo – nível 2 34%
Alfabetismo – nível 3 25%
Veja como são descritos os níveis 1 e 3 de alfabetismo (letramento):
Nível 1: “As pessoas que acertaram de 3 a 9 itens do teste foram classificadas no nível 1 de alfabetismo (...). Esse grupo acerta com frequência os itens mais simples, consegue localizar informações explícitas em textos muito curtos (...). Consegue também ler títulos bem destacados e, quanto à localização de informações, o reconhecimento de números é um elemento facilitador. Questões mais complexas tiveram porcentual muito mais baixo de acerto nesse grupo (...).
O teste aplicado pelo INAF compunha-se de 20 tarefas em diferentes níveis de complexidade.
Nível 3: “Foram classificadas no nível 3 de alfabetismo as pessoas que acertaram de 16 a 20 itens do teste. Essas pessoas demonstraram a capacidade de ler textos mais longos, podendo orientar-se pelos subtítulos, podem localizar nos textos várias informações de acordo com as condições estabelecidas, conseguem estabelecer relações entre as partes do texto, comparar dois textos, realizar inferências e sínteses.”
(RIBEIRO, Vera Masagão et al. Letramento no Brasil: alguns resultados do Indicador Nacional de Alfabetismo Funcional. Educação e Sociedade, v. 23, n. 81, p.49-70, dez. 2002).

Compare os dois níveis de letramento – o mais baixo e o mais alto – e responda:
A) O que significa ter um nível de letramento alto? B) O que significa ter um nível de letramento baixo?

R: São muito restritas as capacidades e conhecimentos envolvidos no nível 1 de alfabetismo, a ponto de caracterizarem, antes, uma condição de analfabetismo funcional; embora o número de analfabetos tenha se mostrado menor no Inaf, é provável que o grau alfabetismo 1 inclua uma parte dos analfabetos do Censo, uma vez que, conceitualmente, esse nível se confunde com o analfabetismo funcional. Deve-se atentar para o fato de que boa parte dos indivíduos situados no nível 1 de alfabetismo, passaram pela escola (89% deles) e mais da metade (53%) estudaram de quatro a sete anos no ensino fundamental, o que significa que a escola não foi capaz de alfabetizá-los funcionalmente. Além disso, vale a pena ressaltar que o nível mais baixo de alfabetismo se concentra nas classes D e E, o que mostra que tende a atingir as populações mais pobres; o analfabetismo e o analfabetismo funcional, portanto, fazem parte do fenômeno mais geral da desigualdade social no País.

Das atividades anteriores, você pode concluir que, hoje, a alfabetização – o saber codificar e decodificar, o domínio das “primeiras letras”, segundo a definição do dicionário Houaiss – não é mais suficiente. A sociedade atual, extremamente grafocêntrica, isto é, centrada na escrita, exige também o saber utilizar a linguagem escrita nas situações em que esta é necessária, lendo e produzindo textos com competência.
É para essa nova dimensão da entrada no mundo da escrita que se cunhou uma nova palavra, letramento. O conceito designa, então, o conjunto de conhecimentos, atitudes e capacidades envolvidos no uso da língua em práticas sociais e necessários para uma participação ativa e competente na cultura escrita.
Assim, para corresponder adequadamente às características e demandas da sociedade atual, é necessário que as pessoas sejam alfabetizadas e letradas; no entanto, há alfabetizados não letrados e também é possível haver analfabetos com um certo nível de letramento. Para compreender melhor essa relação entre alfabetização e letramento, leia o texto abaixo:
Um adulto pode ser analfabeto e letrado: não sabe ler nem escrever, mas usa a escrita: pede a alguém que escreva por ele, dita uma carta, por exemplo (e é interessante que, quando dita, usa as convenções e estruturas linguísticas próprias da linguagem escrita, evidenciando que conhece as peculiaridades da linguagem escrita) – não sabe escrever, mas conhece as funções da escrita, usa-as, lançando mão de um “instrumento” que é o alfabetizado (que funciona como uma máquina de escrever...); pede a alguém que leia para ele a carta que recebeu, ou uma notícia de jornal, ou uma placa na rua, ou a indicação do roteiro de um ônibus – não sabe ler, mas conhece as funções da escrita, e usa-a, lançando mão do alfabetizado. É analfabeto, mas é, de certa forma, letrado, ou tem um certo nível de letramento.
Uma criança pode ainda não ser alfabetizada, mas ser letrada: uma criança que vive num contexto de letramento, que convive com livros, que ouve histórias lidas por adultos, que vê adultos lendo e escrevendo, cultiva e exerce práticas de leitura e de escrita: toma o livro e finge que está lendo (e aqui de novo é interessante observar que, quando finge ler, usa as convenções e estruturas linguísticas próprias da narrativa escrita), toma papel e lápis e “escreve” uma carta, uma história. Ainda não aprendeu a ler e escrever, mas é, de certa forma, letrada, tem já um certo nível de letramento.
Uma pessoa pode ser alfabetizada e não ser letrada: sabe ler e escrever, mas não cultiva nem exerce práticas de leitura e de escrita, não lê livros, jornais, revistas, ou não é capaz de interpretar um texto lido; tem dificuldades para escrever uma carta, até um telegrama – é alfabetizada, mas não letrada.



Vamos completar:

a)      Saber ler e escrever na década de 40 significa saber ler e escrever ________________________________
b)      Saber ler e escrever a partir da década de 50 significava ser capaz de ler e escrever ___________________.
c)      É uma prática social da escrita e da leitura _______________________e____________________________
d)      O Analfabeto é aquele que não se apropriou do ________________ linguístico. Não saber ler e escrever.
e)      O Nosso sistema de escrita se chama Sistema de Escrita ________________.
f)       O alfabetizado funcional é aquele que consegue ______________ a escrita e a leitura em situações do dia a dia, pois sabe além do ler e escrever, visto que, desenvolveu habilidades para o uso da leitura e da escrita.
g)      Letramento é o __________________ de habilidades, conhecimentos, atitudes e capacidades envolvidos no uso da língua em práticas sociais e necessários para uma participação ativa e competente na cultura escrita.

( um bilhete/ utilizar/ escrever uma carta, ler um livro/ Alfabética/ conjunto/ o nome/ código)

quinta-feira, 4 de junho de 2020

TRABALHO ALUNOS E ALUNAS PAINEL INTERATIVO - LINGUAGEM





TRABALHOS DE ALUNOS E ALUNAS


POEMA DO CORONA

CORANA VÍRUS NOSSO PIOR INIMIGO
VAMOS FICAR TODOS EM CASA
PARA SALVAR NOSSOS AMIGOS
USANDO MÁSCARAS PARA NÓS PREVENIR
SEMPRE QUANDO FORMOS SAIR
SÓ SAIAM DE CASA SE FOR REALMENTE IMPORTANTE
ESTAMOS TODOS JUNTOS, MESMO DISTANTES
AO CHEGAR EM CASA, LAVE AS MÃOS COM SABÃO
TAMBÉM PASSE ÁLCOOL EM GEL PARA FICAR BOM
ESSA DOENÇA NÃO É BRINCADEIRA
SE VOCÊ NÃO SE CUIDAR, VAI PERDER SUA VIDA INTEIRA
ISSO TUDO VAI PASSAR BEM LIGEIRO
É SÓ NÓS TERMOS FÉ E NÃO FICARMOS COM MEDO
ASSINADO JOÃO UM MENINO MANEIRO!
JOÃO PAULO 

1º BIMESTRE - HISTÓRIA DA ALFABETIZAÇÃO: DAS PRÁTICAS COTIDIANAS ÀS POLÍTICAS EDUCACIONAIS PARTE 3 E 4

TRABALHO DOS ALUNOS E ALUNAS - O MENINO QUE APRENDEU A VER

( O MENINO QUE APRENDEU A VER)